Saber aproximadamente o valor do seguro de um carro pode ser uma informação importante antes de adquirir um novo veículo, seja ele novo, seminovo ou usado. Isso porque, mesmo que o valor do automóvel caiba no orçamento, alguns seguros podem se tornar muito caros para o bolso do consumidor. Alguns modelos, por serem mais visados por criminosos ou por possuírem um valor de conserto elevado – por conta de peças importadas – acabam exigindo um seguro mais alto. 

Mas não é apenas o modelo do veículo que influencia no valor do seguro. Há diversos fatores pessoais do(a) motorista que podem elevar o custo. 

Para não ter surpresas na hora de adquirir um seguro para seu novo carro, separamos alguns dos principais fatores que podem influenciar esse valor:

Modelo do veículo

Como já mencionamos, alguns tipos de veículo acabam exigindo um seguro mais caro por três principais motivos. Um deles diz respeito ao índice de criminalidade. Um carro popular, por exemplo, pode acabar precisando de um seguro mais alto por ter um elevado índice de roubo. O mesmo pode acontecer com modelos mais sofisticados. 

Alguns veículos também são considerados mais perigosos por conta de sua potência, por exemplo, o que pode indicar maiores chances de acidentes. 

Ainda, dependendo do veículo, em caso de batidas, o conserto pode ser mais caro devido a peças importadas. Isso também é levado em consideração na hora de estipular o valor do seguro.

Idade do(a) motorista

Uma pessoa com anos de experiência no volante tende a pagar menos por um seguro. Além disso, pessoas com mais de 10 anos de habilitação costumam ter certos descontos. Pelo contrário, jovens entre 18 e 25 são considerados mais suscetíveis a se envolverem em acidentes e, por isso, pagam mais por um seguro.

Sexo, estado civil e número de filhos

Outros fatores pessoais que podem influenciar são o sexo, o estado civil e o número de filhos que o(a) motorista tem. De modo geral, mulheres, casadas e com filhos são vistas como mais responsáveis e mais cuidadosas ao volante. Já homens, solteiros e sem filho são mais suscetíveis a se envolverem em sinistros, estatisticamente.

Local de residência 

Determinadas cidades e bairros com alto índice de roubos e furtos podem também impactar no valor do seguro de um veículo. Moradores de cidades grandes costumam pagar mais do que quem mora em cidades mais pacatas, por exemplo.  

O tipo de residência também afeta preços. Quem reside em condomínios com garagem, sistema de segurança e porteiros acaba ficando menos exposto a riscos e, por consequência, pagam menos pelo seguro. Por outro lado, quem não tem uma garagem segura ou mesmo precisa deixar o carro estacionado na rua tende a pagar mais.

Algumas seguradoras podem até recusar o contrato caso o motorista alegue não ter um local adequado para guardar o carro.

Utilização do veículo

A forma como o carro vai ser utilizado pode também resultar em alterações de valores. Quem costuma usar o veículo apenas para passeios de final de semana paga menos do que quem utiliza todos os dias a trabalho ou para se deslocar à faculdade, por exemplo. O motivo está relacionado à quantidade de tempo que o automóvel fica exposto a riscos na rua. 

Já quem utiliza o carro para trabalho, como motoristas de aplicativo, tende a pagar quase o dobro de motoristas convencionais. 

Histórico do motorista

Anos sendo um bom(boa) motorista podem ser recompensados na hora de fechar um seguro. Se a pessoa tomou poucas multas e nunca se envolveu em um acidente pode conseguir um contrato mais em conta. 

De modo geral, são muitas as variáveis que podem interferir no valor de um seguro. E cada seguradora pode apresentar interpretações diferentes para cada perfil de motorista. Mesmo assim, saber os fatores que podem ser levados em consideração é importante para evitar surpresas na hora de procurar pelo melhor seguro para seu veículo. 

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